terça-feira, 31 de agosto de 2010

PRODUÇÃO DE TEXTO: Artigo de Leitura

EXPRESSIONISMO

por Maria Elena Santos Gomes

O Expressionismo foi um movimento cultural de vanguarda surgido na Alemanha nos primórdios do século XX, que estavam mais interessados na interiorização da criação artística do que em sua exteriorização, projetando na obra de arte uma reflexão individual e subjetiva. Ou seja, a obra de arte é reflexo direto do mundo interior do artista expressionista.

Após contextualização, explicitação e discussão do Movimento, propus como atividade em grupo aos os educandos do 3 Ano A do Ensino Médio da Escola Professor João Batista, que transportássemos o Expressionismo para os dias atuais, de acordo com a nossa realidade, a realidade de Tangará da Serra e que projetassem em seus trabalhos, o que estivesse causando “O grito”, cuja obra, também fora analisada.

Surpreendi-me com a criatividade da turma, fizeram críticas sociais relacionadas à Saúde, Drogas, Violência, Corrupção e até mesmo do transporte escolar.

O trabalho teve como objetivo, estimular a criticidade dos alunos, pois, o grande mestre Paulo Freire, nos orienta que, “ ... ensinar não é transmitir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a produção do saber, ressalta que o educador norteando-se por este saber deve reforçar a capacidade crítica do educando auxiliando-o a tornar-se criador, investigador, inquieto, rigorosamente curioso, humilde e persistente. Ensinar os conteúdos mas também ensinar a pensar certo.”

O Expressionismo é a arte do instinto, trata-se de uma pintura dramática, subjetiva, “expressando” sentimentos humanos. Utilizando cores irreais, dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria humana, à prostituição. Deforma-se a figura, para ressaltar o sentimento.

Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais. Corrente artística concentrada especialmente na Alemanha entre 1905 e 1930.

"O GRITO" de EDVARD MUNCH (1893)
O Grito (no original Skrik) é uma pintura do norueguês Edvard Munch, datada de 1893. A obra representa uma figura andrógina num momento de profunda angústia e desespero existencial. O pano de fundo é a doca de Oslofjord (em Oslo) ao pôr-do-Sol. O Grito é considerado como uma das obras mais importantes do movimento expressionista e adquiriu um estatuto de ícone cultural, a par da Mona Lisa de Leonardo da Vinci.



Interpretação do quadro

Vemos ao fundo um céu de (cores quentes), em oposição ao rio em azul (cor fria) que sobe acima do horizonte, característica do expressionismo (onde o que interessa para o artista é a expressão de suas ideias e não um retrato da realidade). Vemos que a figura humana também está em cores frias, azul, como a cor da angústia e da dor, sem cabelo para demonstrar um estado de saúde precário. Os elementos descritos estão tortos, como se reproduzindo o grito dado pela figura, como se entortando com o berro, algo que reproduza as ondas sonoras. Quase tudo está torto, menos a ponte e as duas figuras que estão no canto esquerdo. Tudo que se abalou com o grito e com a cena presenciada está torto, quem não se abalou (supostamente seus amigos, como descrito acima) e a ponte, que é de concreto e não é "natural" como os outros elementos, continua reto.

A dor do grito está presente não só no personagem, mas também no fundo, o que destaca que a vida para quem sofre não é como as outras pessoas a enxergam, é dolorosa também, a paisagem fica dolorosa e talvez por essa característica do quadro é que nos identificamos tanto com ele e podemos sentir a dor e o grito dado pelo personagem. Nos introjetamos no quadro e passamos a ver o mundo torto, disforme e isso nos afeta diretamente e participamos quase interativamente da obra.

Há também outra interpretação para o quadro "O Grito". Na verdade, Munch colocou no quadro o desespero de pessoas de uma ilha onde ocorreu um tsunami e uma erupção vulcânica (essa ilha era uma ilha vulcânica). É por isso que podemos ver o céu todo laranja, representando a erupção vulcânica, e o rio, representando o tsunami.

Referência Bibliográfica: http://www.wikipedia.com.br

TRABALHO APRESENTADO PELOS ALUNOS DO 3 ANO A
Acessem no youtube:

Culinária Matogrossense: Trabalho do 3 ano A da E.E. Prof. João Batista


ou acessem no youtube:

Tangará clama por mudanças

por Angélica Silva de Matos

Tangará da Serra, já foi considerada uma cidade calma, onde seus habitantes viviam sossegados, mas, ultimamente, quase que diariamente nos deparamos com inúmeras irregularidades, muitas coisas que tem nos chamado atenção, e o poder público sabe muito bem o que precisa ser feito, porém, parecem ignorar ou não darem a devida importância.

O que mais tem causado revolta à população, tem sido a violência urbana que tem crescido assustadoramente e o conceito de liberdade em Tangará já não é mais o mesmo de alguns anos passados, pois, a cada dia, nos horrorizamos com algumas monstruosidades, o que nos leva a questionar as causas que a têm desencadeado.

Segundo o sociólogo Dutra, nas grandes metrópoles, onde as injustiças e os afrontamentos são muito comuns, os desejos de vingança se materializam sob a forma de roubos e assaltos ou sob a forma de agressões e homicídios. Ele ressalta que, sabendo-se que o desrespeito é o principal causador de violência, podemos então combatê-la, diminuindo os diferentes tipos de desrespeito: Seja o desrespeito econômico, social, conjugal, familiar e o desrespeito entre as pessoas (a “má educação”), etc.

Cujos aspectos, são de ordem estritamente pessoais, que não estão ao alcance da população, porém, em termos governamentais, creio que a melhor maneira de prevenir a violência, seria uma melhor distribuição de renda, educação de qualidade, preferivelmente em tempo integral, mais assistência social, como, saúde, habitação e maior oferta de emprego, pois, o cidadão provido dessas necessidades básicas, dificilmente optaria pelo mundo do crime, embora os fins não justifiquem os meios para algumas pessoas, mas, nem todos pensam da mesma forma, além de nossa cidade estar longe de ser uma metrópole, o conceito parece fazer sentido.

Outro entrave, que tem contribuído com o caos é a violência no trânsito, acidentes, principalmente com motos, têm sido uma constante na cidade e feito muitas vítimas fatais, principalmente jovens e adolescentes. Devemos considerar que ultimamente, a administração pública reorganizou o sistema de trânsito na cidade, as ruas ganharam novas sinalizações, houve uma mudança significativa, porém, não fez com que diminuísse os acidentes, algo poderia ser pensado para solucionar ou amenizar o problema, pois vidas preciosas, cheias de sonhos estão indo embora muito cedo. De repente, aulas de trânsito com especialistas na área no sentido de prevenção a acidentes poderiam ser úteis.

Nossa cidade também possui inúmeras qualidades também, parte dos problemas podem ser solucionados se cada um fizer sua parte na medida em que puderem, no entanto, o que falta mesmo, são os cumprimentos de muitas promessas feitas na época das campanhas eleitorais e novamente estamos ouvindo muitos planos para nosso município, a partir do momento em que forem colocadas em prática, Tangará da Serra poderá ser vista como um paraíso. Em parte, o poder está em nossas mãos, o seu voto, o meu voto, fará uma grande diferença, ou, nenhuma, vai depender de sua escolha, não se iludam mais, ajam com consciência e determinação, pois somente assim, nossa cidade voltará a ter a tão desejada paz e tranquilidade.

sábado, 28 de agosto de 2010

TANGARÁ DA SERRA: Consequências da evolução

por Ayrton Freitas Rego

Tangará da Serra - MT
Tangará da Serra, este é o nome da bela cidade modelo onde moro, está localizada próxima à capital, sua geografia é privilegiada com terras férteis, excelente para agricultura e pecuária, aliás, é no estado de Mato Grosso que está a maior plantação de soja do mundo. Minha cidade situa-se nos pontos mais altos da serra, o que a deixa ainda mais bela. Também, temos uma infraestrutura invejável em relação ao seu tamanho e idade e continua crescendo assustadoramente. Já é pólo em educação e saúde, o que atrai pessoas das regiões circunvizinhas à procura de tratamento médico e muitos jovens estudantes, o que tem sido muito positivo para a cidade, pois, consequentemente, aumenta a arrecadação.  Seu nome deriva de um pássaro de mesmo nome; segundo historiadores, o gracioso pássaro de cores vivas e belíssimo canto fora avistado pelos primeiros habitantes sobre a serra Itapirapuã e os mesmos tiveram a idéia de batizar a cidade com o nome de Tangará da Serra. E o povo? Quanta gente boa, hospitaleira e solidária, cujas virtudes já fazem parte da cultura do povo.

Tangará possui uma economia relativamente estável e uma forte variabilidade nos setores comerciais como primária e terciária.

Porém, como toda cidade grande ou que esteja voltada para o crescimento, possui problemas também, principalmente, o crescimento da violência, falta de segurança dentre outros. Tragédias como assassinatos, roubos e até estupros, como o caso da menina Bruna que foi sequestrada e em seguida estuprada quando voltava do colégio, têm acontecido mais vezes.

Mas, o caso da Bruna, por ser ainda uma criança, chocou a população. Afinal, até onde vai o nosso direito de ir e vir com segurança? A gestão administrativa precisaria investir mais em segurança e manter os terrenos baldios limpos, pois somente assim inibiria esse tipo de crime, e o pior, ao que tudo indica não houve punições concretas para os supostos envolvidos no crime.
           
Para que essa bela cidade continue evoluindo, far-se-á necessário que nossos governantes criem políticas públicas que viabilizem o acesso de jovens e crianças com a segurança necessária, pelo menos durante o dia, pois a barbárie tem ocorrido em plena luz do sol; soluções como meio de transporte escolar para os bairros mais afastados da escola, poderia deixar alunos e pais mais tranquilos e seguros.  Algo tem que ser feito, o cidadão tangaraense merece, pois são cumpridores de seus deveres, como o pagamento dos impostos, por exemplo.
           
Enfim, Tangará é uma cidade que enfrenta problemas de toda ordem pelo seu porte, embora não seja exclusividade dela apenas, nem por isso podemos nos acomodar, portanto, cabe aos responsáveis pela administração da cidade, resolvê-los, somente assim, a cidade melhorará a cada dia, afinal,  a população não só necessita como merece esse respeito e segurança.     

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Tangará da Serra vista sob outro ângulo

por Arthur Freitas Rego

Cidade de Tangará da Serra - MT
A cidade de Tangará é adorada por todos, escolhida por muitas pessoas para se viver, pois existem muitas coisas boas, temos vários pontos turísticos, como belas cachoeiras e rios propícios para esportes radicais como o rafting, rapel, dentre outros, que diverte ainda mais a população e atrai turistas que apreciam e praticam os mais diversos tipos de esporte. Temos ainda um belo bosque muito bem equipado no centro da cidade, que serve para os adultos fazer caminhadas e para as crianças brincarem no parque ou até mesmo passar um dia relaxante, além das diversas variedades de plantas, que servem de pesquisa para alunos e professores, sem contar, que ainda existem alguns animais correndo por entre as matas e trilhas, como macacos, cuatis, e vários outros animais que lá vivem. Minha cidade é um dos lugares aconselháveis para quem quer fazer uma viagem relaxante e curtir belas paisagens.

O centro da cidade é bastante movimentado, os canteiros com belas plantas que mudam de acordo com as estações do ano, adicionam uma beleza ainda maior, ao cair da tarde, o asfalto fica totalmente colorido com as mais belas flores da estação, enquanto bandos de periquitos cantarolam entusiasmados. Uma boa visão para quem aprecia esse tipo de cena.

O comércio, não deixa nada a desejar, podemos dizer que temos de tudo, não sendo mais necessário seus habitantes se deslocarem para a capital, para efetuar suas compras ou coisas do gênero.

Mas, por outro lado, existem várias histórias de crimes que ocorreram e continuam ocorrendo em Tangará da Serra, muitos terminaram em mortes, sequestros, estupros, sem falar dos assaltos que ocorrem quase que diariamente. Desses crimes, alguns, chocaram e ficaram na memória da população, a exemplo do caso Flávia, cuja jovem, voltava da igreja quando foi abordada por alguns elementos, que em seguida a estupraram e a assassinaram, o crime aconteceu há mais de dois anos, mas a população não esquece. Felizmente, o desfecho desse caso se deu com os culpados presos e condenados pela justiça. No entanto, nem sempre tem sido assim, já ouve outro caso semelhante que não teve o mesmo desfecho.

Na verdade, os habitantes precisam de mais segurança, a administração pública não tem dado a devida atenção que a cidade merece neste aspecto, pois existem ainda muitos terrenos baldios infestados de mato e sujeira, que serve, muitas vezes de refúgio para marginais e usuários de drogas, colocando em risco a segurança de pessoas honestas, trabalhadoras e, sobretudo, pagadoras de seus impostos.

Para que crimes como esses não ocorram mais, seria necessário que as autoridades públicas investissem principalmente em iluminação pública e limpeza dos terrenos baldios, de maneira, que garanta assim, o direito de ir e vir de todo cidadão, porém, com segurança.

Assim sendo, nossa cidade que já é bela por natureza, ficaria ainda melhor, o que atrairia mais turistas, e até mesmo novas empresas, o que geraria muito mais emprego e renda para esta cidade que tanto nos orgulha.


Arthur Freitas Rego, aluno do 3 ano do Ensino Médio da Escola Estadual Professor João Batista

terça-feira, 24 de agosto de 2010

GESTAR: Depoimento

Por Maria Elena Santos Gomes

Minha experiência com o GESTAR foi extremamente positiva, duplamente favorável, serviu tanto para o crescimento dos educandos quanto para o meu, enquanto educadora.

Os PCNs, trás como orientações didáticas, a autonomia como princípio didático, cujo princípio baseia-se em permitir, despertar, favorecer, promover, valorizar, exercitar o poder de pensar do educando e o GESTAR veio possibilitar esse fazer, pois, quando o professor, enquanto mediador do conhecimento valoriza em sala de aula, discussões sobre os diversos gêneros textuais, automaticamente está praticando o princípio da autonomia. Argumentar, descrever, ter idéias diferentes sobre a mesma coisa em contextos iguais, são ações que contribuem para o desenvolvimento da autonomia, e quando isto ocorre de forma processual, o educando atinge cada vez mais autonomia e esta, autoriza e fornece estratégias para promover o pensamento sobre a realidade, em condições independentes de sua realização ou limites.

Autonomia não no sentido de ser independente afinal, ninguém é independente. Autonomia é aprender a pensar, argumentar, defender, criticar, antecipar... Eis a proposta do GESTAR.

Deve-se levar em consideração que uma aprendizagem significativa instaura-se, também no engajamento do professor na busca da complementaridade, onde a escola tem papel fundamental, no meu caso específico foi possível, uma vez que a instituição onde atuo (Escola Estadual Ewaldo Meyer Roderjan) forneceu-me o necessário para complementação do trabalho a ser desenvolvido dentro da proposta do GESTAR.

Também, a pessoa do formador foi de suma importância. A professora formadora Norma Lúcia Nunes, não mediu esforços, superou nossas expectativas, atuou como professora, formadora e motivadora, sabiamente, soube lidar com os desafios, e com recursos didáticos disponíveis, ainda que parcos, foi perspicaz, utilizou estratégias e recursos variados, tudo com muita tranqüilidade e bom humor.

A coordenadora, professora Marli Enzweiler, agiu de forma profissional e inteligente em todos os aspectos, desde a receptividade com os cursistas às providências com os meios tecnológicos, refeições e, sobretudo, com uma simpatia contagiante.

As escolas municipais onde foram realizadas as aulas estavam dentro dos padrões normais para o local e sempre com uma equipe competente e disposta a atender no que fosse necessário.

Como educadora e como cursista, sinto-me realizada, pois o GESTAR permitiu-me transmitir aos educandos, mais do eles esperavam: Livrar-se da “mesmice” do livro didático.

Avalio o Programa como excelente, o ideal seria que o MEC – Ministério da Educação e Cultura ampliasse para as demais áreas de conhecimento, assim, seria possível sonhar com um melhor nível de letramento para os nossos alunos.


Brasnorte, 13 de novembro de 2009.


Professora autora: Maria Elena Santos Gomes

REFLEXÃO: Profissão Professor

Por Maria Elena Santos Gomes

Segundo o MEC, os professores da rede pública de educação básica em todo o Brasil, tiveram aumento real (já descontada a inflação) de 18 % entre os anos de 2003 e 2008. No entanto, a profissão ainda segue desvalorizada salarialmente, uma vez que os profissionais com a mesma escolaridade em outras ocupações recebem mais que os docentes, mesmo os que têm menor carga horária.

Ser professor, como em qualquer outra profissão, tem que ter vocação e estar disposto a enfrentar as exigências da profissão, e, sobretudo, muita dedicação, estudo e determinação. É uma responsabilidade muito grande, pois esse profissional educa pessoas e torna-se co-responsável pelos futuros papéis que eles desempenharão na sociedade. Para ser um bom educador é preciso ser inteligente, comunicativo, criativo e dinâmico, pois será necessário estudar a vida inteira e gostar disso; aprender a lidar com crianças, adolescentes e adultos, e, acima de tudo, ter espírito inovador, e gostar de enfrentar desafios.

É fundamental que qualquer profissional se aperfeiçoe durante a vida toda, mas, no magistério isso é uma exigência inata da profissão, pois o mundo muda muito rápido e a escola educa para o mundo e não para si mesma e isso não é opção é necessidade.

Na verdade o professor não tem que ser bom porque assim merecerá melhores salários, isso é utopia, ele tem que ser bom porque seus alunos precisam de bons professores, ainda que seja difícil.

Para alguns professores o dia-a-dia é cansativo e estressante, para outros, divertido, isso depende muito do perfil de cada professor e da escola onde trabalha. Professores mais bem preparados e escolas mais bem geridas e cuidadas costumam resultar em um dia-a-dia mais tranquilo e disto, os professores da Escola Estadual Ewaldo Meyer Roderjan, na cidade de Brasnorte - MT, não têm do que reclamar, pois a referida escola tem uma gestão inigualável e uma infraestrutura fantástica, o que nem sempre acontece em outras regiões. Por outro lado, o trabalho do professor não ocorre apenas dentro da sala de aula; ocorrem, em grande parte, fora dela, na preparação das aulas e atividades que serão vivenciadas com os alunos, além da correção de textos, trabalhos, tarefas, avaliações, etc. Não é tarefa fácil, é preciso dedicar um tempo razoável e um aperfeiçoamento constante.

Um dos problemas que o professor enfrenta atualmente, diz respeito a sua própria autoestima. Alguns, de tanto ouvir dizer que a educação vai mal e que os professores são culpados, passaram a acreditar nisso e se sentem debilitados ou desmotivados, entretanto, para outros, a profissão é excelente, embora, não sem razão, sempre querem mais e melhores condições de vida e de trabalho, mas, de uma coisa, todos são conscientes, de que é possível e necessário formar bons cidadãos e mudar a sociedade. Eu particularmente vejo possibilidades de transformação a cada novo dia, mesmo não obtendo o sucesso que gostaria, e, creio que muitos de nós professores podemos dormir sossegados, pois, sabemos qual é o nosso papel e tentamos realizá-lo todos os dias, em todas as aulas e com todos os nossos alunos e arrisco dizer (pelos colegas) que todos nós amamos nossos alunos, independentemente de seus comportamentos ou atitudes.


Professora autora: Maria Elena Santos Gomes, professora de Língua Portuguesa da Escola Estadual Professor "João Batista" em Tangará da Serra - MT